segunda-feira, 9 de maio de 2011









1. Citar as principais características de um cacto.
Famílias das Cactáceas. Formam um família singular de plantas suculentas, espinhosas ou pilosas. Podem assemelhar-se a ouriços, bastões espinhosos, minúsculas pás, vasos decorados. Muitos podem ser cultivados em casa. Habitam nas regiões áridas ou semi-áridas. Seus espinhos são folhas atrofiadas, e serve para que eles não percam água inexistentes em seu interior.

2. Mencionar três utilidades dos cactos.
1) Figo da Índia é um cacto comestível.
2) O Alois (babosa) usado para dar beleza ao cabelo.
3) O agave na fabricação de cordas devido a suas fibras.

3. Em que região há mais quantidade de cactos? Por quê?
Os cactos são mais abundantes em lugares áridos ou onde há pouca chuva. Não tem uma boa adaptação a lugares úmidos e chuvosos nem, tampouco, em lugares frios. Os cactos abundam mais nos Estados do nordeste brasileiro, na chamada região da caatinga, além de estarem nos desertos de outros lugares do mundo. Eles são muito bem localizados, pois em desertos não há água e os cactos tem água dentro, aliviando os viajantes desprevenidos.

4. Conhecer e identificar ao natural, ou em fotografias, 15 espécies de cactos.
Listamos abaixo o nome vulgar de 16 cactos conhecidos:
Figo da Índia, castelinho, mandacarú, agave, havortia, mamilaria, echeveria, gasteralingua, calanchoo, dedinho de moça, rabo de gato, orelha de urso, zigocactos (flor de maio), filocactos, echinocactos, e noctocactos.

5. Fotografar, observar ou desenhar pelo menos 10 espécies de cactos, e classificá-los, ou criar pelo menos três diferentes espécimes de cactos.
NOTA – O ideal é criar alguns cactos, pois se aprende muito com a experiência. Podem ser em vasos com plantas ornamentais e se encontram em qualquer casa do ramo. Há um cacto do gênero cereus que tem os frutos comestíveis; eles usam para suporte de enxerto. Eles sobem em árvores emaranham as raízes de suporte, matando-as em pouco tempo. Quase todos os cactos têm propriedades medicinais.
Para os que não podem criar, por diversos motivos, faça desenhos caprichados, fotografe ou recorte fotos de cactos para sua coleção e apresente-os a seu instrutor de modo organizado, identificando cada um dos cactos de seu trabalho.
 é um cacto comestível.
2) O Alois (babosa) usado para dar beleza ao cabelo.
3) O agave na fabricação de cordas devido a suas fibras.
Ferocactus pilosus crescendo ao sul de Saltillo, nordeste do México
 
Cactaceae é a família botânica representada pelos cactos, são aproximadamente 84 gêneros e 1.400 espécies nativas das Américas. São frequentemente usados como plantas ornamentais, mas alguns também na agricultura.
São plantas pouco usuais, adaptadas a ambientes extremamente quentes ou áridos, apresentando ampla variação anatômica e capacidade fisiológica de conservar água. Apresentam uma modificação caulinar chamada de Cladódio. Seus caules expandiram-se em estruturas suculentas verdes perenes contendo a clorofila necessária para vida e crescimento, enquanto suas folhas transformaram-se nos espinhos pelos quais os cactos são bem conhecidos. Algumas espécies confundem-se com a família Euphorbiaceae.
Os cactos existem em ampla variação de formatos e tamanhos. O mais alto é o Pachycereus pringlei, cuja altura máxima registrada foi 19,20 metros,[1] e o menor é Blossfeldia liliputiana, com apenas cerca de 1 cm de diâmetro [2]. As flores dos cactos são grandes, como os espinhos e ramos, brotam das areolas. Muitas espécies apresentam floração noturna já que são polinizadas por insetos ou pequenos animais noturnos, principalmente mariposas e morcegos. Os cactos variam de baixos e globulares a altos e colunares.
Etimologia
A Opuntia está entre os cactos mais comuns na América do Norte.
A palavra cactus vem do grego Κακτος kaktos, empregada antigamente para designar uma espécie de cardo espinhoso, e foi escolhida como nome genérico Cactus, por Linnaeus em 1753, hoje rejeitado em favor de Mammillaria.
Descrição
Detalhe de uma flor da Echinopsis spachiana mostrando o grande número de estames.
Detalhe da aparência do perianto de um cacto.
Os cactos são plantas espinhentas que crescem tanto como árvores, arbustos ou forrações. A maioria diretamente sobre o solo, mas há grande quantidade de espécies epífitas.
Praticamente todos cactos contém uma seiva amarga, algumas vezes leitosa, em seu interior.
Folhas
Em muitas espécies, excetuadas as pertencentes da subfamília Pereskioideae (ver imagem), as folhas são grandemente ou inteiramente reduzidas, modificadas em espinhos, reunidos em um ponto saliente ou deprimido, que constitui a aréola, de onde se originam ramos, folhas, flores, etc..
Flores
As flores, em regra radialmente simétricas e hermafroditas, solitárias ou em inflorescências multifloras, são grandes e abrem tanto durante o dia como à noite, dependendo da espécie. Seu formato varia de tubular, campanulada ou plana, medindo de 2 milímetros a 30 centímetros. A maioria apresenta sépalas numerosas, de cinco a cinquenta, com formas variáveis do exterior para o interior da flor, mudando de brácteas para pétalas. Androceu formado de numerosos estames, chegando até a mil e quinhentos, com anteras muito pequenas. Gineceu de ovário ínfero, unicolar, formado de vários carpelos com numerosos óvulos, em geral com placenta carnosa.
 Fruto
Tipo baga ou cápsula carnosa com até três mil sementes de testa membranácea ou óssea que medem entre 0,4 e 12 milímetros de comprimento [3].
A expectativa de vida de um cacto raramente é superior a 300 anos, e há cactos que vivem somente 25 anos, os quais já florescem com dois anos. O Saguaro, Carnegiea gigantea, cresce até a altura de até 15 metros, sendo que o recorde é de 17,67m, mas em seus dez primeiros anos cresce somente 10 centímetros. O Echinocactus grusonii, das Ilhas Canárias, alcança a altura de 2.5 metros e diâmetro de 1 metro, e já é capaz de florescer com seis anos.
Distribuição
Cacto Saguaro no Arizona, EUA. Espécie bem conhecida dos filmes de faroeste.
Os cactos são originários quase exclusivamente do mundo novo. Isto significa que são nativas somente das Américas, e Caribe. Há entretanto uma exceção, a Rhipsalis baccifera, esta espécie ocorre também na África tropical, Madagascar e Sri Lanka além da América tropical. Esta planta é considerada um colono relativamente recente no Velho Mundo, apenas há poucos milhares de anos), provavelmente carregada como sementes no trato digestivo de pássaros migratórios. Muitos outros cactos tornaram-se naturalizados em ambientes apropriados em partes do mundo após sua introdução pelo homem. O vale de Tehuacán no México tem uma das ocorrências de cactos mais ricas no mundo [4].
Acredita-se que os cactos devem ter evoluído nos últimos 30 a 40 milhões de anos. Há muito tempo, as Américas estiveram unidas aos outros continentes, mas separaram-se devido ao movimendo das placas tectônicas. A espécie original do novo mundo deve ter-se desenvolvido após a separação dos continentes. Distância significativa entre os continentes somente ocorreu em torno dos últimos 50 milhões de anos. Isto pode explicar porque os cactos são tão raros na África. Quando os cactos evoluíram os continentes já se tinham separado. Muitas suculentas dos velho e novo mundos apresentam uma semelhança impressionante com os cactos e são frequentemente referidos como "cactos" pela população. Isto é, entretanto, devido à evolução paralela; nenhuma delas é proximamente relacionada às Cactaceae.
O gênero Opuntia, popularmente conhecido no Brasil como figo da Índia ou Palma brava foi introduzido na Austrália no século 19 parta ser utilizada como cerca-viva e hospedeira de cochonilhas para produção de corantes, mas rapidamente espalhou-se pela natureza. Esta espécie invasiva não é comestível pelos herbívoros locais e tornou improdutivos 40,000 km² de terras agriculturáveis.
Adaptação à seca
Alguns ecosistemas, como os desertos, semi áridos, caatingas e cerrados, recebem pouca água na forma de precipitação pluviométrica. As plantas que habitam estas áreas secas são conhecidas como xerófitas, e muitas delas são suculentas, com folhas espessas ou reduzidas. Excetuadas poucas espécies, como por exemplo o gênero Pereskia, todos cactos são plantas suculentas, e como elas, apresentam diversas adaptações que as habilitam a sobreviver nestes ambientes.
Cactos globulares crescendo em uma encosta no Deserto de Mojave. Estes cactos ocasionalmente atingem até um metro e meio de altura.
Stenocereus thurberi no Arizona
Muitas espécies de cactos apresentam espinhos longos e afiados.
Os cactos nunca perderam suas folhas completamente; somente reduziram seu tamanho de modo a reduzir a área de superfície pela qual a água é perdida pela transpiração. Em algumas espécies as folhas são ainda notavelmente grandes e comuns enquanto em outras tornaram-se microscópicas, mas ainda contêm estomatos, xilema e floema. Determinadas espécies de cacto desenvolveram folhas efêmeras, que são as folhas que duram por um curto período de tempo enquanto um novo broto estiver ainda em suas fases iniciais de desenvolvimento. Um bom exemplo de uma espécie de folhas efêmeras é a Opuntia ficus-indica, mais conhecida como figo da Índia. Os cactos igualmente desenvolveram espinhos por ajudarem que menos água evapore pela transpiração ao proteger a planta do sol, e defendem o cacto de animais em busca de água. Os espinhos crescem de estruturas especializadas chamadas areolas. Muito poucos membros da família têm folhas, e quando presentes estas geralmente são rudimentares, medindo até três milímetros e logo caem. Entretanto dois gêneros, Pereskia e Pereskiopsis, conservam por muito tempo grandes folhas não suculentas de até 25 cm. e também ramos não suculentos. Recentemente descobriu- se que Pereskia é o gênero ancestral do qual todos cactos restantes evoluíram [5].
Caules verde suculentos e espessados são capazes de realizr fotossíntese e armazenar água. Ao contrário de muitas outras suculentas, o caule é a única parte de um verdadeiro cacto onde isto ocorre. Como muitas outras plantas que têm revestimentos cerosos em suas folhas, os cactos frequentemente os têm em seus caules para impedir a perda de água. Isto impede que a água espalhe-se em sua superfície e faz que escora logo de modo a ser absorvida pelas raízes e usada para a fotossíntese. Os cactos têm um caule grosso e cascudo e suculento para armazenar a água da chuva. Seu interior, dependendo do cacto, é esponjoso ou oco. O revestimento grosso e impermeável também mantem a água dentro do cacto evitando sua evaporação.
Os corpos de muitos cactos engrossaram durante a evolução, formando o tecido armazenador de água, e frequentemente assumiram a forma ótima de esfera, que combina o maior volume possível com a mais baixa área de superfície possível. Reduzindo sua área de superfície, o corpo da planta é protegido da exposição excessiva à luz solar.
A maioria dos cactos passa por um curto período de crescimento seguido de longa letargia. Por exemplo, um cacto Saguaro adulto, Carnegiea gigantea, pode absorver até 3.000 litros da água em dez dias. Nisto é favorecido por sua habilidade de rapidamente lançar novas raizes. Duas horas após a chuva, depois de uma seca relativamente longa, a formação da raiz começa em resposta à umidade. Excetuadas algumas espécies, o sistema radicular é extensivamente ramificado imediatamente abaixo da superfície do solo. A concentração de sal nas células das raizes é relativamente elevada, de modo que quando a umidade eleva-se, a água possa imediatamente ser absorvida na maior quantidade possível.
O próprio corpo da planta é também capaz de absorver a umidade através da epiderme e dos espinhos, o que, para plantas que são expostas à umidade quase exclusivamente, ou em alguns casos unicamente, sob a forma da névoa, é de grande importância para sustentar a vida.
Pereskia grandifolia, um gênero suculento que apresenta folhas e acredita-se ser muito semelhante aos ancestrais de todos os cactos.
A maioria dos cactos têm raizes muito rasas que podem estender-se amplamente perto da superfície do solo para coletar a água, uma adaptação às raras chuvas; em uma pesquisa, um jovem Saguaro de somente 12 cm de altura apresentou um sistema radicular que cobria uma área de dois metros de diâmetro, mas sem raizes com mais de dez centímetros de profundidade [6] Os grandes cactos colunares também desenvolvem raizes em grandes tapetes, primeiro para fixação mas também para obter maior acesso a água e minerais.[6].
Uma característica que distingue os cactos de todas outras plantas: os cactos possuem areolas. A areola parece com um encaixe com um diâmetro de até 15 milímetros e é formada por dois elementos opostos. Da parte superior desenvolve ou uma flor ou um broto lateral, da parte de baixo desenvolve os espinhos. Os dois elementos das areolas podem encontrar-se muito próximos, mas ocasionalmente também podem estar separados por diversos centímetros.
Como outras suculentas das famílias Crassulaceae, Agavaceae, Euphorbiaceae, Liliaceae, Orchidaceae e Vitaceae, os cactos reduzem a perda de água através da transpiração pelo metabolismo ácido crassulaceano [6] . Aqui, a transpiração não ocorre durante o dia, enquando realizam a fotossíntese, mas à noite. Durante o dia seus estômatos permanecem fechados e a planta armazena dióxido de carbono ligado quimicamente ao ácido málico o qual vai sendo liberado gradualmente para a fotossíntese. Como a transpiração ocorre durante as horas húmidas e frescas da noite, a perda de água é reduzida significativamente.
Reprodução

Nascimento e morte de uma flor de Selenicereus grandiflorus
Echinopsis florido. Suas flores de perfume adocicado abrem à noite e murcham na manhã seguinte.
Alguma flores de cacto formam longos tubos de até 30 centímetros de modo que somente as mariposas possam alcangar seu néctar e consequentemente poliniza-las. Há também exemplos de especializações para morcegos, beija flores e algumas espécies de abelhas. A duração dsa flores é muito variável. Muitas flores, por exemplo as do Selenicereus grandiflorus (ver filme), popularmente conhecido como rainha da noite, somente permanecem inteiramente abertas por duas horas noturnas. Outros cactos florescem por uma semana inteira. A maioria dos cactos são auto-incompativeis portanto necessitam de um polinizador. Alguns são autógamos e auto polinizam-se. As Fraileas somente desabrocham completamente suas flores em circunstâncias excepcionais, em regra são cleistogâmicas, ou seja, autopolinizam-se com as flores ainda fechadas. A própria flor também passou por um desenvolvimento adicional: seu ovário costuma transformar-se e uma área completamente protegida por espinhos, pelos e escamas. A formação das sementes é elevada, e as frutas frequentemente saborosas, suculentas, e vistosamente coloridas. Cabras, pássaros, formigas, ratos e morcegos contribuem significativamente na dispersão das sementes.
Devido à sua elevada habilidade em reter a água, partes destacadas das plantas podem sobreviver por longos períodos e raizes desenvolvem-se em qualquer segmento do corpo da planta.
História
Carl Spitzweg, um aficcionado dos cactos, cerca de 1856
Cactos Moche. 200 A.C., coleção do Museu Larco, Lima, Peru.
Entre as ruínas da civilização asteca, plantas com aparência de cactos são encontradas nas pinturas, esculturas e desenhos, com muitas imagens assemelhando-se ao Echinocactus grusonii. Este cacto, popularmente conhecido como assento de sogra, tem grande significado ritual pois sacrifícios humanos eram realizados nestes cactos. Tenochtitlan, o nome mais antigo da Cidade do México, significa "lugar dos cactos sagrados". No atual Brasão do México existem uma águia, uma serpente e um cacto.
A longa exploração econômica dos cactos pode ser traçada aos astecas. Os índios norte-americanos utilizam alcalóides produzidos por diversas espécies de cactos para cerimônias religiosas. Hoje, além de seu uso como produto alimentício (geléias, fruta, vegetais), seu uso principal é como um hospedeiro para cochonilha o inseto do qual um corante vermelho carmim é obtido e utilizado na produção de Campari ou batom. Partcularmente na América do Sul, cactos mortos, do tipo coluna, rendem valiosa madeira para construção. Alguns cactos também apresentam importância farmacêutica.
Deste o momento que os antigos exploradores europeus avistaram-nos, os cactos despertaram muito interesse: Cristovão Colombo levou o primeiro melocactus à Europa. Seu interesse científico começou a despertar no século XVII. Em 1737, vinte quatro espécies eram conhecidas, a quais Linnaeus agrupou formando o gênero "Cactus".
Do começo do século XX o interesse nos cactos aumentou significativamente. Isto foi acompanhado de sua elevação do interesse comercial, ocasionando conseqüências negativas que culminaram nas invasões de seus habitats nativos. Com grande número de admiradores, tanto por interesse científico como passatempo, mesmo hoje novas espécies e variedades são descobertas anualmente.
Todos os cactos são cobertos pela Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora (CITES), e muitas espécies, em virtude de sua inclusão no apêndice 1 do CITES, são totalmente protegidas.
Alguns países têm uma atitude algo contraditória em relação à proteção das espécies. No México, por exemplo, ser flagrado no ato de coletar cactos acarreta pena de prisão entretanto os habitats dos cactos são destruídos para a construção de estradas e de linhas de eletricidade novas. Alguns cactos são endêmicos de pequenas áreas, se este habitat for destruído, pela construção ou coleta, caso a espécie que cresce lá seja realmente endêmica, está perdida para a posteridade.
O povo Moche do antigo Peru louvava a agricultura frequentemente representava os cactos em sua arte. [7]
Usos
Cerca de cacto em Bonaire.
Os cactos, cultivados no mundo inteiro, são uma visão familiar em vasos ou em jardins decorativos dos climas mais quentes. Frequentemente fazem parte de jardins xerofíticos, jardins em regiões áridas, ou jardins ornamentais rochosos. Alguns países, tais como a Austrália, têm limitações no fornecimento de água em muitas cidades, assim plantas resistantes à seca estão aumentando em popularidade. Numerosas espécies atualmente tem seu cultivo amplamente difundido, tais como espécies de Echinopsis, Mammillaria e Círio entre outras. Alguns, tais como o cacto dourado do tambor, Echinocactus grusonii, são muito valorizados em projetos de paisagismo. Os cactos são comumente usados como cercas vivas onde há falta de recursos naturais ou de meios financeiros para construir uma cerca permanente. Isto é observado frequentemente em áreasa de climas quentes e áridos, tais como Masai Mara no Kenya (ver foto). Cercas de cacto são usadas frequentemente pelos proprietários e paisagistas como segurança. Os espinhos afiados do cacto intimidam pessoas desautorizadas a aventurarem-se em propriedades privadas, e podem impedir arrombamentos se plantados sob janelas e condutores próximos.
Palma na cerca, em Pedreiras (Maranhão)
As características estéticas de algumas espécies, além de suas qualidades de segurança, tornam-nas uma alternativa considerável às cercas e muros artificiais.
Além de plantas de jardim, muitas espécies de cacto têm usos comerciais importantes, alguns cactos produzem frutas comestíveis, como o figo da Índia e o Hylocereus , que produz a fruta do dragão ou Pitaya. Opuntia são usadas igualmente como hospedeiros para criação das cochonilhas utilizadas na indústria tintureira da América Central.
A Lophophora williamsii, é um conhecido agente psicoativo utilizado pelos indígenas norte americanos do sudeste dos Estados Unidos. Algumas espécies de Echinopsis, antes Trichocereus, também apresentam estas propriedades. O cacto de São Pedro, uma espécie comum de jardins, contém mescalina.
Cultivo em vaso
Pequena coleção de cactos em vasos.
Um bom substrato é essencial podendo ser composto da seguinte maneira: 50% de areia lavada de rio, 50% de terra vegetal. Pode ser acrescentado o húmus de minhoca na proporção de um terço do volume de terra vegetal. Os espécimes jovens não devem ser expostos diretamente ao sol o dia inteiro, precisando apenas de luminosidade intensa. A rega não deve ser excessiva, pois pode apodrecer o cacto.
Gêneros

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Propriedade Coagulante: Como o Aloe Vera contém alto conteúdo de cálcio e potássio, ele provoca a formação de uma rede de fibras que retém os eritrócitos do sangue, ajudando assim a coagulação e a cicatrização necessária. O cálcio é um elemento muito importante para o bom funcionamento do sistema nervoso e para a ação muscular, sendo um grande catalisador em todo o processo de cicatrização.

Propriedade Queratolítica: Esta ação permite que a pele danificada ou ferida se desprenda, havendo uma renovação de tecidos com células novas. Permite que exista também um maior fluxo sanguíneo através de veias e artérias, livrando-as de pequenos coágulos. Propriedade Antibiótica: Ajuda a inibir a ação destruidora de muitas bactérias, como a Salmonella e os Staphylococcus que produzem o pus, etc.Propriedade Regeneradora Celular: Fonte do hormônio que acelera o crescimento de novas células, além disso, ajuda no processo de renovação celular e possui função antioxidante. As células podem manter seu equilíbrio interno e externo, proporcionando assim melhor saúde celular a todos os tecidos do corpo.

Propriedade Reidratante: O Aloe Vera penetra profundamente na pele e ajuda a restituir os líquidos perdidos, além de restaurar os tecidos danificados de dentro para fora, como acontece no caso das queimaduras, tanto as ocasionadas por fogo, por radiação ou pelo sol.

Propriedade Transportadora: O Aloe Vera age como um veículo perfeito para transportar profundamente para dentro da pele outras substâncias ou elementos aos quais está combinada. Esta é a razão pela qual existem vários produtos suplementos alimentares e cosméticos em todo o mundo, que contêm em sua composição o Aloe Vera.

Considerações Finais: O Aloe Vera não é uma panacéia para todas os problemas, não há mágica e sim um alimento multifuncional de última geração com histórico milenar. O Aloe Vera funciona primeiramente em duas áreas: tecidos epiteliais e sistema imunológico. Isso é largamente registrado por casos evidenciados por milhares de pessoas através dos séculos que relataram os vários benefícios em problemas de pele como eczemas, psoríase, úlceras, queimaduras, acne e picadas de insetos. Eles acharam o alívio em problemas intestinais como colite, diverticulite e síndrome do cólon irritado. Outras condições resultantes de uma desordem no sistema imunológico como artrites, asma, síndrome de fadiga pós-viral e Lúpus eritematoso, melhoraram depois da ingestão regular do Suco Liofilizado de Aloe Vera.
Postado por ELIEL FLP às 06:25
Aloe Vera ( Babosa )
Aloe Vera é uma das mais de 400 espécies do gênero: Aloe, usada principalmente pelas suas propriedades medicinais ou como planta ornamental. As folhas de Aloe Vera contém um tipo de gel e é essa substância que é utilizada pela medicina alternativa. No Brasil, a Aloe Vera também é conhecida como babosa

Externamente, o gel de Aloe vera é utilizado principalmente para tratar de problemas de pele como queimaduras(pelo sol ou por exposição ao fogo), para cicatrização de feridas, como tratamento para problemas causados pela pele seca, como eczemas.

O gel de Aloe vera também pode ser usado para fins cosméticos, como hidratantes, sabonetes, xampús, entre outros. O gel de Aloe vera também pode ser encontrado em produtos de consumo como iogurtes e bebidas, que contém pedaços da polpa.

Para uso interno, estudos indicam que a Aloe Vera também tem efeitos laxativos, porém, outros estudos indicam que laxantes que contém Aloe Vera podem aumentar o risco de câncer. Nos Estados Unidos, o órgão que controla os remédios (USFDA) proibiu a venda de laxantes que utilizam as propriedades da Aloe Vera.

Aloe vera



FIGO DA ÍNDIA
Opuntia ficus-indica


Descrição : Planta da família das Cactaceae. Também conhecida como cacto, figueira-da-barbária, figueira-da-índia, figueira-do-diabo, figueira-do-inferno, palma-forrageira, palma, tuna. Mission cactus e yellow tuna (inglês), tuna de campo (espanhol), figue de barbarie e nopal (francês), ficodindia (italiano).

Princípios Ativos:
carboidratos, proteínas, vitaminas A, B1 e B12; a polpa dos frutos contém 47% de água, 37% de substâncias glicogênicas, 7% de proteínas, 6% de sementes, 0,8% de cinzas, 0,02% de lipídeos, substâncias pécticas, sacarínicas, nitrogenadas solúveis e insolúveis e gomosas; os artículos contém glicosídeos, gomas, sais solúveis, albuminóides, resinas.

Propriedades medicinais: adstringente, antiasmática, antidiarréica, antiescorbútico, antiprostática, anti-reumático, antitussígena, cardiotônica, colagoga, digestiva, diurética, emoliente, estimulante medular, hidratante, hipoglicêmica, maturativa, mucilaginosa, sedativa, vermífuga.

Indicações: afecção das vias respiratórias, angina, asma, circulação, coqueluche, diabete, diarréia, disenteria, doença cardíaca, dor reumática, febre gástrica biliosa, fígado, limpeza de pele, tônica para pele seca, tosse, tumor benigno da próstata, úlcera, vermes.

Parte utilizada: frutos, artículos.
Contra-indicações/cuidados: não encontrados na literatura consultada. Porêm nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.
Efeitos colaterais: não encontrados na literatura consultada.Porêm nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

Modo de usar:

-
infusão: 1 colher das de sopa de flores em ¼ de litro de água quente. Abafar. Aguardar esfriar, adoçar com mel. Tomar 2 xícaras ao dia. Utilizar o mesmo também para tratamento da pele.
ódios na forma de
cataplasma s: maturativo, emoliente, hidratante.


Agave



  • Nome Científico:Agave americana
  • Nome Popular:Agave, piteira-azul, pita-azul, pita
  • Família:Agavaceae
  • Divisão:Angiospermae
  • Origem:América Tropical
  • Ciclo de Vida:Perene

Planta geométrica, muito ornamental. De folhas grandes e acinzentadas o agave é muito utilizada em parques e jardins públicos. Quando chega idade adulta emite uma grande inflorescência que chama muito a atenção. Tem o poder de manter cães e gatos afastados, devido às folhas pontiagudas e com espinhos.

No paisagismo, o agave é uma planta que se encaixa perfeitamente nos jardins tropicais e geométricos. Combina muito bem com pedras e pedriscos. Existem ainda variedades com faixas amarelas sobre as folhas. Multiplica-se pela separação das mudinhas que se formam na haste floral após a floração e por separação das mudas que surgem na base da planta mãe.



Substratos para cultivo de cactos
Os cactos desenvolvem-se em geral em solos arenosos, pedregosos e secos.
Para a reprodução de seu solo de origem deveremos usar substratos que não retenham água, como areia, cascalho, cascas de árvores decompostas e composto orgânico de folhagens junto com o solo mineral comum de cultivo.
Apreciam solo de pH mais alto do que a maioria das plantas ornamentais necessitam, em torno de 6 a 6,5, então devemos evitar a colocação de turfa, cujo pH é de 3-3,5, preferindo húmus de minhoca que tem pH em torno de 7,0.
As raízes dos cactos são superficiais e muito numerosas, mas o preparo do solo em profundidade de mais de 15 cm é necessário, para garantir uma boa drenagem de águas de chuva ou regas.
Para cultivo em vasos o fundo do recipiente deverá ser preparado com cacos de vasos brita ou manta geotêxtil ( manta de não tecido, usada para filtro de ar, coifas e ar condicionado) para evitar a compactação da terra no furo de drenagem, ocasionando encharcamentos.
Adicione um pouco de areia antes de colocar o substrato.
A mistura a ser colocada deve ter boa drenagem, alguma fertilidade e moderada capacidade de reter água.
A adubação de cobertura poderá ser feita com adubo granulado fórmula NPK com pouco nitrogênio.
Como este nutriente promove o maior crescimento do tecido vegetal, a planta poderá ficar com deficiência de outros nutrientes, ficando débil e sujeita a ataque de fungos e outras doenças.
A formulação do tipo 4-14-8 é a melhor e propicia também melhor floração.


Reprodução do cactos por sementes
Os frutos dos cactos contêm inúmeras sementes, quase sempre pretas.
Um único fruto de
Cereus poderá produzir centenas de sementes viáveis.
Colhe-se o fruto e extrai-se a polpa, colocando em água para melhor retirar as sementes sem danificá-las.
Coar num pano, procurando dissolver a mucilagem que as envolve.
Lavar bem as sementes, o resíduo da mucilagem poderá ser berço para desenvolvimento de fungos.
Deixar secar no sol. Se algumas fibras ficaram aderidas às sementes, quando estiverem secas serão descartadas com facilidade.
Bandejas de semeadura podem ser adquiridas em lojas especializadas ou então use recipientes como bacias plásticas ou caixas de frutas forradas no fundo com furos para drenagem e encha com substrato feito de casca de arroz carbonizada, pó de coco ou substratos adquiridos no comércio.
Semear procurando distribuir as sementes, podendo cobrir com areia peneirada ou deixar sem cobertura nenhuma.
A germinação ocorre entre 30 e 45 dias para a maioria dos gêneros, mas o
Opuntia poderá levar mais tempo.
A melhor época de semeadura para os cactos é no verão.
Evite regar a sementeira.
Se colocar a bandeja de cultivo dentro de outra com uma lâmina de água esta subirá por capilaridade não sendo necessário molhar.
Para que isto ocorra, a altura do substrato da sementeira deverá ser pequena.
Para uma mistura de pó de coco e areia, 5 até 6 cm, diminuindo para 4 se o substrato for areia pura.
Parece estranho manter esta umidade, mas as plântulas dos cactos não têm tecidos para armazenar água como nas plantas já desenvolvidas.
Não deixar a bandeja mergulhada na água, retirando após alguns minutos, evitando assim a proliferação de fungos.
Uma bandeja assim umedecida mas não encharcada poderá manter-se por muito tempo sem outras regas.
A observação da umidade do substrato, portanto, é fundamental.
Esta bandeja de sementes poderá ir para uma estufa ou para quem se inicia na prática, uma cobertura com plástico para manter a umidade.
Após a emergência das plântulas, retirar esta cobertura e manter a bandeja em local ventilado, mas à sombra.

Uma coisa importante: não semear especies diferentes juntas e marcar o recipiente com o nome da planta.

As plantas oriundas de sementes são mais rústicas e de melhor aclimatação.
Para quem for fazer a nível comercial deve saber que entre a semeadura e a comercialização poderá haver um tempo mais longo que a maioria das plantas ornamentais, o que gera um custo maior por planta, já que permanece mais tempo no viveiro.
O tempo de ficar no substrato de semadura é de 3 a 4 semanas.
Após a quarta semana pode ser feita adubação de cobertura com adubo dissolvido em água numa fertirrigação, cuidando com a quantidade aplicada bem como a intensidade da rega, para não desplantar as frágeis mudinhas.
Após 4 a 5 meses poderá ser feito o transplante para vasos, que poderão ser grandes vasos de boca larga, tipo bacias para cultivo em comunidade.
Se a produção é feita em viveiro, não há o problema das chuvas pesadas que poderão danificar as plantas.
O jardineiro amador poderá providenciar uma tela fina, destas para mosquitos, para colocar sobre os vasos.
Para quem cultivar a nível comercial, as plantas ficarão neste tipo de recipiente até o segundo ano após a semeadura.
O gênero Cereus, no entanto, é de rápido crescimento e não acompanham estas indicações, sendo repassados para vasos em tempo bem menor.

Iluminação no cultivo dos cactos
Para ver as pequenas mudinhas crescerem, é preciso ir colocando na luz a cada dia mais.
No Brasil a exposição leste é a melhor, pois o sol ainda não está muito forte e assim inicia a aclimatação das plantas ao sol.
Quando estiverem crescidas, já envasadas ou em canteiros, a luz direta do sol é absolutamente necessária e poderão então ficar expostas ao sol o dia inteiro.

Temperatura no cultivo dos cactos
Os cactos apreciam altas temperaturas então sabemos que em regiões de invernos muito frios e úmidos a planta terá problemas.
Como já foi comentado, a amplitude térmica não afeta estas plantas, com calor de dia e frio de noite, como nas condições de desertos.
 
As diferentes formas de Cactos



O que são cactos?
Linaeus, famoso botânico francês estudou os cactos agrupando-os numa família botânica de plantas que chamou de Cactaceae.
São plantas oriundas de lugares áridos onde a água é escassa e as raras chuvas muito espaçadas.
A maioria dos cactos cultivados é da região do México, Peru, Chile e Brasil.


A forma dos cactos
Os cactos não têm folhas, com exceção do gênero Pereskia, que tem forma de um arbusto arredondado espinhento.
A perda da água pelas folhas com a respiração da planta é considerável e como a água é fundamental para a sua existência nas regiões áridas, sua capacidade de armazená-la nos tecidos é muito eficiente.
O caule poderá ser cilíndrico como no gênero Cereus ou ramificado como no Opuntia.
Estes segmentos recebem o nome de cladódios, são em geral carnosos e providos de espinhos.
Quando finos, sem espinhos e de crescimento indeterminado como no gênero Rhipsalis, recebe o nome de filocládio.
Os espinhos são as folhas que há milênios, através da evolução da planta, transformaram-se para evitar a perda da umidade e para servirem de proteção.
Suas raízes têm as funções de fixação, extração de nutrientes e grande capacidade de extração de água do solo.

     
 

A forma e o tamanho dos cactos variam conforme a espécie, alguns ficam na altura de uma árvore outros passam despercebidos entre as pedras e a vegetação.

São verdes e o caule, além de fazer a sustentação da planta, faz também a fotossíntese, que é a sintetização da glicose, base da energia de todos os seres vivos.

Podem ser globosos, cilíndricos com poucos ou sem espinhos, esféricos, articulados, poligonais, discóides, ovóides e ramificados.

Alguns têm “costelas”, em número de cinco ou até mais, pouco pronunciadas ou bastante acentuadas, que são locais de armazenamento de água, tendo a capacidade de encolher-se e expandir-se em função do teor hídrico disponível na planta.
As aréolas são estruturas de onde saem os conjuntos de espinhos e algumas produzem flores.
Também nas aréolas podem haver estruturas semelhantes às gemas das outras plantas com pêlos brancos, cinza ou dourados que estão ali para proteger a entrada dos estômatos e da flor.

Os espinhos são solitários ou muitos, com diferentes tamanhos, nas cores branca, cinza ou dourados, curvados, pequenos, grandes ou eretos.
Alguns, como no gênero Satsonia, podem atingir 10 cm.
As pétalas são delicadas, parecem de seda e coloridas de branco, rosa, laranja ou vermelho, muito atraentes e chamativas.
Os frutos são em geral bagas carnosas, algumas grandes e saborosas como no gênero
Opuntia.
As sementes variam de tamanho e forma, grandes e duras como nos gêneros Opuntia e Astrophytum, mas em geral são bem pequenas.
Os cactos são polinizados pelos insetos, pássaros nectaríferos e pequenos morcegos.
 
Hábitat dos cactos
Em seu habitat natural, o solo fica seco a maior parte do ano e o regime de chuvas são anuais e sazonais, podendo ser inexistente por vários anos.
Isto torna os cactos e as plantas suculentas também muito resistentes e com capacidade de reter a umidade para garantir sua sobrevivência.
Têm capacidade de absorver à noite o gas carbônico do ar, abrindo os estômatos para respirar e realizar a troca gasosa para a realização da fotossíntese que é feita somente em presença de luz .
Evita assim, abri-los durante o dia, mais quente, o que propiciaria maior perda de água pela respiração.
A ausência de folhas e a epiderme dura, os estômatos cobertos de pêlos e muitos providos de cerosidade, ajudam a transpiração a ser o mínimo possivel numa notável e mínima perda de umidade para o ar circundante.
Alguns cactos crescem sobre árvores e são por isto chamados de epífitas, como no gênero Rhipsalis e como semiepífitas Hylocereus, Selenicereus e Epiphyllum.
Suas raízes estão no solo mas tem crescimento como se fosse um arbusto trepador, apoiando-se em plantas mais altas.

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